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Qual a idade ideal para congelar óvulos?

Atualizado: 31 de mar.


Congelar óvulos é uma das decisões mais importantes que uma mulher pode tomar quando pensa em maternidade futura. Mas a dúvida que mais aparece no consultório é:

Existe uma idade certa para fazer isso? Será que ainda dá tempo?

Neste post, vamos conversar sobre idade, fertilidade e planejamento reprodutivo, com um olhar honesto e baseado na ciência — mas também na escuta real das mulheres que vivem essa escolha na pele.



O que acontece com a fertilidade ao longo dos anos?

 

A fertilidade feminina está diretamente ligada à quantidade e qualidade dos óvulos, e ambos diminuem naturalmente com o tempo.

Aos 30 anos, a chance anual de gravidez natural gira em torno de 80%. Aos 35, essa chance começa a cair de forma mais acentuada. Após os 37, essa curva se torna mais rápida. Aos 40, a chance de gravidez espontânea é menor que 10% por ciclo.

Ou seja: a idade importa muito quando falamos em congelamento de óvulos — e não apenas por quantidade, mas pela qualidade genética dos óvulos, que afeta diretamente as chances de uma gravidez bem-sucedida no futuro.


Qual a idade ideal para congelar óvulos?

A recomendação médica, é que o congelamento de óvulos seja feito preferencialmente antes dos 35 anos. Nessa fase:

- A qualidade dos óvulos é melhor;

- O número de óvulos captados por ciclo costuma ser maior;

- As chances de sucesso com a fertilização no futuro aumentam significativamente.

Mas... e depois dos 35? Ainda dá?

Sim. Muitas mulheres congelam óvulos aos 36, 37, 38 anos ou mais, e têm bons resultados. A decisão deve ser personalizada, levando em conta:

- Sua reserva ovariana atual;

- Seu histórico de saúde;

- Seus planos pessoais e profissionais;

- E, claro, o seu momento emocional.


Quais exames ajudam a decidir o melhor momento?

Se você está considerando congelar óvulos, o primeiro passo é fazer uma avaliação da reserva ovariana. Isso inclui:

- AMH (Hormônio Antimülleriano): indica a quantidade estimada de óvulos ainda disponíveis.

- Ultrassom transvaginal com contagem de folículos antrais: mostra a "resposta" dos ovários em tempo real.

- FSH, LH e Estradiol: ajudam a entender como está a regulação hormonal.

Esses exames, aliados à escuta da sua história e ao planejamento da sua vida, ajudam a construir um plano que faça sentido — pra você, não para um padrão genérico.


E se eu já passei dos 35?

Isso não significa que é tarde demais. Mas é importante saber que, quanto mais cedo o congelamento for feito, melhores são as chances.

Às vezes, o congelamento pode ser apenas uma parte da estratégia — que inclui o acompanhamento contínuo, planos de fertilização no futuro ou até mesmo a decisão de seguir outros caminhos. O mais importante é ter as informações certas na hora certa, para que a escolha seja consciente e sem pressões externas.


Planejar é uma forma de cuidar

Congelar óvulos é, muitas vezes, sobre se dar o direito de escolher com mais liberdade.

É entender que o tempo da biologia pode não ser o mesmo tempo da vida. E que não existe certo ou errado — só o que faz sentido pra você.


Quer saber se esse é o seu momento?

Se você está considerando essa possibilidade, o ideal é começar com uma avaliação individualizada.

Cada corpo, cada história e cada desejo são únicos — e merecem um plano feito sob medida.


Agende sua consulta e vamos conversar com clareza, cuidado e acolhimento.




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